240 quilos de peixes e malhadeiras foram apreendidos em uma área do rio Xingu em pleno período da piracema, onde a captura de espécies em reprodução como Matrinxã, Pacu, Curimatã, Mapará, Amarelo, Piau e Branquinha é proibida. Pescados fora do tamanho permitido também foram encontrados. O Tucunaré só pode ser capturado até 35 centímetros e o Surubim até 80 centímetros.
A fiscalização é da Secretaria do Meio Ambiente com o apoio da Guarda Municipal e Polícia Militar e aconteceu no último sábado (20) em Altamira, sudoeste do Pará.
"Nesse período a gente vai tá levantando a necessidade real de cada fase. Nessa primeira fase será feito o monitoramento, esclarecimentos, ainda em caráter orientativo e apenas a solicitação do retorno, vai ser feita a confiscação dos apetrechos que são ilegais e orientação.", Jânio Almeida, Secretário SEMMA.
O chamado período defeso começou no dia 15 de novembro e segue até 15 de março de 2022. Só é permitida a pesca até 10 quilos de peixe mais um exemplar para pescadores profissionais, já para amadores o número cai para 5 quilos mais exemplar. A captura só pode ser feita com varas de pescar ou linha à mão.
Os pescadores profissionais devem receber o auxilio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para garantir que a pesca das espécies em proibição não seja feita. Segundo a Colônia de Pesca de Altamira, são cerca de 500 pescadores que possuem carteira profissional e têm direito a receber o seguro, pago em quatro parcelas de um salário mínimo.
A fiscalização deve seguir em Altamira. O pescado que foi apreendido foi doado para a Casa Divina Providência, Espaço de Convivência para Meninos e Meninas e Lar dos Idosos.