O jornalismo da Vale do Xingu apurou que no registro aeronáutico brasileiro, a aeronave que caiu em uma área de mata na área rural de Pacajá, no sudoeste do Pará, na noite de segunda-feira (22), com drogas, está no nome de Jair da Silva Neves. O monomotor fabricado em 1970 foi comprado pelo suposto novo dono em 2022.
Ainda segundo a apuração, o monomotor prefixo PT-DPQ tem operação negada para táxi-aéreo, além de autorização para viajar somente durante o dia. A situação de aeronavegabilidade está regular. A queda foi registrada a aproximadamente 85 quilômetros do centro de Pacajá, a 8 quilômetros após a Vila Moça Bonita.
A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas por volta das 20h30. No local só encontraram os destroços do avião, além de 301 quilos de entorpecentes semelhantes à cocaína e OXI. Os policiais fizeram diligências, mas não conseguiram localizar o piloto na área rural e nem souberam de informações de que ele teria buscado socorro médico.
A Polícia Civil de Tucuruí, que fica próxima a Pacajá, deve seguir com o inquérito policial para descobrir a origem e o destino da droga. A grande quantidade de entorpecente foi levada até a delegacia. Essa seria uma rota usada para transportar drogas no período noturno na região.
Conforme a polícia, ao todo, 270 tabletes de substância semelhante a OXI e mais 30 tabletes com substância semelhante à cocaína, foram apreendidos. O acidente aéreo também deve ser investigado Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).
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