A Vigilância Sanitária de Altamira publicou uma Nota Técnica que proíbe a importação ou comercialização de qualquer tipo de pescado, seja ele peixes ou crustáceos, que tenham origem os rios Solimões e Amazonas. A nota determina também que pescados do oeste do Pará onde houve notificação de casos suspeitos também estão com vendas proibidas em Altamira.
Segundo a Prefeitura de Altamira, a medida é necessária para evitar casos da doença de Haff ou Urina Preta que já tem pelo menos 7 casos no Pará em investigação, mas em Altamira não houve nenhum registro. A nota da Vigilância Sanitária diz que a proibição será mantida até se comprove se as pessoas passaram mal ou não através da contaminação do pescado e descubram os motivos.
Apesar da proibição, os vendedores de peixes de Altamira disseram que o pescado vem de rios da região Xingu ou são criados em cativeiros. Mesmo assim, a venda vem caindo substancialmente. O município vizinho, Vitória do Xingu, já havia proibido semanas atrás a entrada de pescado dos municípios do oeste paraense. Já em Altamira fiscais da Vigilância Sanitária orientou os vendedores de pescados a como fazer a armazenagem. Os sintomas da síndrome da Urina Preta se apresentam entre 2 a 24 horas após o consumo dos animais e pode ser sentido dores musculares, no pescoço ou nuca, fraqueza, insuficiência renal e urina escura.
Para manter a economia local sem impactos na venda, o consumidor deve ficar atento a origem do pescado. Prestar atenção se são bem armazenados. Porém, se surgir algum sintoma logo após o consumo, procurar imediatamente uma Unidade de Saúde.
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