Hoje é o comemorado o dia do repórter e nesse 16 de fevereiro a gente relembra a importância desse profissional em uma época de pandemia, onde além de enfrentar o perigo da covid-19 é preciso também combater as fake news.
Denilton Resque, Karine Weil, Raiany Brito, Natália Silva, Karina Pinto, Mayara Freire e Athaynara Farias, todos tem algo em comum: a escolha pela profissão. O repórter apura, pergunta, ouve, corre contra o tempo e se reinventa diante dos desafios da pandemia do novo coronavírus.
“Em tempos de pandemia foi preciso usar a tecnologia ao nosso favor, vídeo selfie, celular e muitas outras ferramentas. Se antes a correria já era uma realidade entre os repórteres, imagina agora que você precisa atualizar números, priorizar matérias de prevenção, mostrar para o povo a realidade. Porque a desinformação em relação à doença também mata” pontuou Denilton Resque, apresentador e repórter
"Além do vírus, os repórteres enfrentam outro desafio, o de combater as fake news. Mayara Freire é jornalista há 11 anos e redatora do Confirma Notícia, portal da Vale do Xingu, há dois. A principal demanda é mostrar aos leitores que as informações precisam ter fontes seguras.
“Eu acredito que o nosso papel como jornalista é filtrar informação. Isso se itensificou no ano passado e nesse ano, levando jornalismo de qualidade para as pessoas, porque com a multiplicação de mensagens em aplicativos como o Whatsapp, aumentou o número de notícias falsas. Então, pra gente, a responsabilidade de filtrar e confirmar mensagens que as pessoas mandavam foi muito desafiador em 2020, “ relatou Mayara.
Ter fontes confiáveis, ser curioso e ter agilidade são algumas das regras para construir uma boa carreira. Repórter não pode ter medo, precisa estar atento, pronto para fazer passagem (momento em que a ele aparece na matéria). Pronto para fazer uma tomada ao vivo. É preciso ter coragem para noticiar coisas boas e ruins.
“Um dos links mais tensos que fiz foi de um casal sendo feito refém no bairro Bela Vista. Ao mesmo tempo em que repassava a informação precisava ficar atenta aos próximos passos do criminoso”, relembra a repórter Athaynara Farias.
Corajoso e antenado. O repórter vive uma vida acelerada. Checa informação, vai até o local da pauta, busca por personagens, constrói o texto e narra a história. Etapas do processo de construção de uma reportagem.
“É adrenalina, porque muitas das vezes o repórter está com a manchete do jornal e o apresentador passa o tempo todo falando que aquela matéria vai ser vista e ela precisa ser. Eu acredito que todo Repórter não gosta de uma coisa: esperar, chá de cadeira. Porque ele sabe que cada minuto é precioso. A informação não pode ficar pra depois, depois a gente atualiza”, explicou Raiany Brito, gerente de jornalismo e apresentadora.
Na Vale do Xingu informar é uma missão! Nesse 16 de fevereiro a gente lembra que produzir conteúdos na Amazônia para todo o Brasil através da tv, rádio e internet é levar todo dia informação e entretenimento pra você se ligar diariamente na nossa programação.
“ É um prazer enorme poder levar informação para à pessoas, contribuir para a melhoria de vida delas, garantir que elas tenham acesso algum serviço ou direito com as informações em forma de notícia. Quem vivem em áreas afastadas têm na rádio sua única fonte de informação, isso nos dá uma responsabilidade muito grande, não tem preço fazer esse trabalho“, pontuou Karina Pinto, repórter e apresentadora da TV e rádio.
Na pandemia, que começou no ano passado, outro fator preocupante foi ver colegas sendo infectados e também entrar na lista de positivados para o novo coronavirus. Uma realidade que atingiu todo o mundo e que não seria diferente nas redações. Quem venceu o vírus, segue com o ofício de ser porta-voz do povo.
Mín. 23° Máx. 31°
Mín. 23° Máx. 33°
Sol, pancadas de chuva e trovoadas.Mín. 23° Máx. 31°
Sol, pancadas de chuva e trovoadas.