Clientes reclamam da demora no atendimento Caixa Econômica Federal

Cleones Silva mora em uma estrada rural, a 12 km da comunidade Belo Monte, e foi até a agência para dar entrada ao seguro-desemprego. Ele agendou o atendimento pelo telefone, mas por conta do tamanho da fila, não conseguiu almoçar.

Na entrada da agencia o aviso informa que só é permitida a entrada de 90 pessoas por vez, para evitar aglomeração. Mas, o cenário do lado de fora, na calçada é de pessoas aglomeradas, sentadas em cadeiras alugadas, aguardando por quase 7 horas para conseguir um atendimento. 

Desde o início do pagamento do auxílio emergencial, o saque do benefício é prioritário, o que tem gerado enormes filas, para todos os tipos de atendimento.

Em nota a caixa informou que “inicia a triagem da fila na agência Altamira (PA) antes mesmo da abertura da unidade e realiza a recepção qualificada dos clientes durante todo o horário de funcionamento. Somado a isso, mantém sinalização/delimitação dos pisos externos das agências, além de vigilantes e empregados que conduzem a organização das filas, de forma a garantir o devido distanciamento entre as pessoas e o uso obrigatório da máscara de proteção.

O banco permanece realizando ações sistêmicas para melhorar o atendimento nas agências, e oferecer um serviço de qualidade aos beneficiários. Dentre elas, destacamos a implementação de calendários escalonados de saque do Auxílio.

Todas as unidades da CAIXA seguem funcionando para atendimento presencial no interior das agências apenas para serviços sociais essenciais, como o saque sem cartão e senha de benefícios do INSS, saque do Auxílio Emergencial, Seguro Desemprego, Bolsa Família, Abono Salarial e FGTS, além de desbloqueio de cartão e senhas de contas. Além disso, as unidades estão com fluxo de clientes controlado, para que seja possível manter um distanciamento entre as pessoas. Também foi adotado o controle de fluxo de clientes nas salas de autoatendimento.”