O desabafo foi feito pelo pai de Antony que não sabia mais o que fazer após ter acionado a justiça e ainda, sim, o leito para o filho de 4 meses não ter sido liberado. Em menos de 24 horas que a reportagem foi ao ar, a família recebeu a notícia de que a vaga já estava disponível para o bebê que só tem 4 meses.
"O que estamos fazendo aqui é um pedido de apelo porque não sabemos mais o que fazer. A gente tá morrendo de medo porque a cada intubação, a gente fica com mais medo dele não aguentar.", explicou o pai da criança.
Antony foi diagnosticado com Estenose Subglótica. Quando as crianças têm dificuldade para respirar porque as vias aéreas são mais estreitas que o normal. A cirurgia é para que ele consiga respirar sem a ajuda de aparelhos.
Os pais são moradores de Medicilândia, região sudoeste do Pará. Antônio é agricultor e não tem condições de pagar um tratamento na rede privada que é alto, para viajar Antony precisa de uma UTI aérea. A vaga seria para a capital paraense.
"Estamos aqui já esperando a UTI aérea chegar para Belém.", disse a mãe.
Por meio de nota, A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) havia informado que o paciente está cadastrado no Sistema Estadual de Regulação para viabilização de leito.