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Policial militar suspeito de estupro em Altamira consegue liberdade

Vítima seria uma adolescente de 15 anos

Felipe Gabriel
Por: Felipe Gabriel
15/01/2025 às 10h19 Atualizada em 17/01/2025 às 09h03
 Policial militar suspeito de estupro em Altamira consegue liberdade
Foto: Redes sociais

A decisão foi tomada pelo juiz Leonardo Ribeiro da Silva, da 2ª Vara Criminal. Rosivaldo Pantoja de Araújo, que é cabo da Policial Militar do Pará teve a prisão preventiva revogada pela justiça, após a vítima, uma adolescente de 15 anos ser ouvida em depoimento, onde relatou outras características do possível estuprador, que segundo a defesa não se encaixavam no perfil de Rosivaldo.

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“Hoje foi realizado o depoimento da vítima após um pedido do MP para produção antecipada de provas, e durante o processo a vítima não reconheceu o nosso cliente como o autor dos fatos que ensejaram o processo.”, explicou Joaquim de Freitas, advogado do suspeito.

No entanto, a justiça estabeleceu medidas cautelares para a soltura do suspeito, como a proibição de manter contato e aproximação com a vítima e a mãe dela, o comparecimento a cada dois meses na comarca de justiça, além de não cometer nenhum ato infracional penal. 

“Após a oitiva da vítima, nós entendemos que a autoria ficou comprometida, então não se fazendo necessária a prisão do nosso cliente, que não foi reconhecido como o autor do ocorrido. Então nós pedimos a revogação da prisão preventiva, concedida pelo juiz. Nosso cliente volta às atividades normais, de forma que as medidas cautelares da prisão vão ser respeitadas e elas não irão comprometer a sua atuação na segurança pública.”, disse.

Rosivaldo Pantoja de Araújo foi preso em dezembro de 2024, ele foi denunciado por supostamente ter envolvimento no estupro de uma adolescente de 15 anos no dia 06 de agosto do mesmo ano. Ele estava detido preventivamente no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Izabel, no Pará. Na época, o Ministério Público Estadual se manifestou favorável à prisão, e também pela busca e apreensão domiciliar do acusado. 

“Seguimos com a instrução do processo, e com o depoimento da vítima, não reconhecendo o nosso cliente como o autor dos fatos, é natural que ele seja absolvido, mas vamos aguardar o andamento do processo.”, finalizou.

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