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Motorista que viralizou em atoleiro na BR-230 é identificado

A parte onde tudo aconteceu não é pavimentada

Raiany Brito
Por: Raiany Brito
08/01/2025 às 10h49 Atualizada em 11/01/2025 às 13h49
Motorista que viralizou em atoleiro na BR-230 é identificado
Motorista viralizou depois de cena inusitada - Foto: Inverno na Transamazônica

Anadson, mais conhecido como Japão, é o motorista que passou por um trecho de atoleiro na rodovia Transamazônica (BR-230), entre Uruará e Placas, no sudoeste do Pará. Ele é produtor rural e voltava da propriedade quando precisou encarar o atoleiro na caminhonete.

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Anadson viralizou na internet depois que uma página registrou uma cena inusitada. Ele passando pelo lamaçal com a caminhonete. Na carroceria, ainda levava duas motocicletas e passageiros. Um deles ficou em cima da moto mesmo com o veículo em movimento.

"Alô Raiany Brito da Vale do Xingu. Eu vou contar minha história, na manhã do dia 07 eu saí da roça para a cidade e não existe surpresa no inverno, ao chegar naquele atoleiro aconteceu isso. Eu vinha trazendo meu grande amigo na carroceria com a mãe dele e graças a Deus deu tudo certo.", disse Anadson Bandeira, motorista.

Anadson também usou correntes nas rodas da caminhonete batizada como D-20 bruta e informou que o veículo estava sem porta e capô porque os componentes do veículo estão em reforma. Outra curiosidade é que ele também é locutor de rodeio e os colegas de profissão trataram logo de criar um verso para homenagear o desempenho dele na lama. 

O trecho onde há vários pontos de atoleiro fica entre Uruará e Placas. Essa parte da BR-230 não é pavimentada. Vários veículos ficam presos na lama, outros conseguem passar com tração, usando outras estratégias ou até mesmo sendo puxados. Os operadores de máquinas pesadas cobram por esse serviço. Mas uma dupla que registra o inverno na Transamazônica faz esse serviço de forma gratuita. Raphael e Tiago usam uma caminhonete para puxar veículos até maiores. Nesse momento, a solidariedade faz a diferença. 

O DNIT informou que a empresa responsável pelo trecho foi acionada para fazer o serviço necessário e garantir a trafegabilidade. Mas enquanto isso não acontece, o jeito é esperar pelo sol secar a estrada ou enfrentar um verdadeiro rally. 

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