Imagina participar de um concurso nacional por 5 vezes e dessas garantir premiação por 3 vezes. Foi o que aconteceu com o Robson, ele é produtor de cacau de Medicilândia, região sudoeste do Pará, e recentemente, comemorou o 3º lugar na categoria mistura.
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"Realmente eu não esperava ganhar o pódio, por alguns motivos, estar entre os 10 já é uma grande vitória, agradecer a Deus, minha família, esposa e filhos, ao governo do estado, a Emater e a Adepará", falou.
O Robson já é conhecido entre os melhores cacauicultores do Brasil. Esse ano já viajou para a Europa e garantiu prata em uma competição mundial. O passaporte para esse importante evento foi o concurso brasileiro que classifica as amostras de amêndoas. Quem se destaca garante vaga em Amsterdã para ficar entre os 50 melhores do mundo.
"É a demonstração que o cacau da Transamazônica está mostrando sua qualidade.", disse o produtor de cacau.
Desde 2015 com foco no cacau fino, a família de Robson tem 70 mil pés e utiliza o sistema agroflorestal. As árvores fazem o sombreamento da lavoura. A sustentabilidade faz brilhar os olhos de investidores e é usada como modelo da bioeconomia. Além do sítio Ascurra, Medicilândia, também ocupou o primeiro lugar na categoria Varietal com Miriam Federicci que a atual campeã com a melhor amêndoa do mundo.
"É muito gratificante a gente tá aqui, é o terceiro ano que estamos participando. Esse primeiro lugar foi muito disputado. Meu esposo lutou bastante.", explicou Miriam.
No total foram 9 brasileiros que agora irão para uma seletiva disputando vaga no concurso mundial. Eles representam o estado do Pará, Rondônia e Bahia.