Dyonata dos Santos Sousa, de 16 anos, estudava na Escola Getúlio Vargas. O jovem foi assassinado com pelo menos dois tiros na região do peito. O crime aconteceu no dia 3 de dezembro. Era por volta de 20h quando a vítima foi abordada na calçada da Avenida Castelo Branco, bairro São Domingos, em Altamira, no sudoeste do Pará, por dois homens que utilizavam camisas de manga longa em uma motocicleta, o garupa estava armado. Uma testemunha teria presenciado e contado à família.
"E anunciou o assalto, dizendo: ‘passa o celular, vagabundo!’. O rapaz jogou o celular no chão. Foi aí que o bandido começou a disparar diversos tiros.", disse o familiar.
Após o crime, uma dupla foi presa pelos policiais durante a Operação "Pastor". Fabrício Correia Costa, conhecido como "Morte", é apontado como o atirador. Já Paulo Leonardo Sousa Damasceno, estaria pilotando a moto apreendida com eles com visíveis sinais de furto.
Ainda com os dois, que segundo a polícia são membros de um grupo criminoso, foi encontrado um revólver calibre .38 com 5 munições deflagradas na cintura de Fabrício “Garupa” da motocicleta e um aparelho celular danificado, este celular, segundo a família é o que Dyonata utilizava na hora que foi abordado pelos criminosos. Eles afirmam ainda que o jovem foi vítima de um latrocínio.
“O Dyonata era um rapaz que tava estudando, um rapaz bom, que nunca se envolveu com o crime, não tem passagens pela polícia. Gostava de jogar bola, sempre se deu bem, no meio em que a gente mora todo mundo ficou revoltado. Ele não era bandido, era um rapaz que sempre estudou.”, explicou.
Ainda na noite do crime outras 3 pessoas foram presas, suspeitas de tráfico e associação criminosa: Bruno Souza Valenta, Ana Carolina da Silva Barros, que já é monitorada por tornozeleira eletrônica, Deranildo da Silva e Silva e uma adolescente foi apreendida. A operação “Pastor” recebeu esse nome devido Fabrício ter sido membro da igreja onde tinha o cargo de evangelizador. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.