Na noite de segunda-feira (2), a fila já era grande. Tudo para tentar garantir uma nova moradia através do programa Minha casa, minha vida, que foi aprovado em Altamira em novembro deste ano. O primeiro dia de cadastro para pessoas foi destinado às pessoas com as iniciais A, B, C, D e E. A dona de casa Erica Aparecida mora de aluguel com os três filhos, pela manhã ela estava no final da fila que dava a volta no Centro de Eventos. Os portões abrem às 8h e fecham às 16h e segue até sexta-feira (6).
“Eu até pensei em desistir, mas não vou não. É uma oportunidade boa para eu garantir uma moradia.”, disse a dona de casa.
Como muitos moradores passaram a noite, teve quem levou a própria cadeira de casa para garantir uma vaga na fila. Para atender ao público, uma ambulância também foi disponibilizada. Após esperar na fila, os candidatos passaram por uma triagem antes de fazer o cadastro, para verificar se faltava algum documento exigido. Luyze Flexa, coordenadora do CadÚnico, conta que muitas pessoas voltaram para casa sem conseguir realizar o cadastro devido a uma observação.
“No primeiro momento, estamos fazendo uma triagem, e é identificado muitas pessoas de outras cidades. Então, deixamos em ênfase que é abrangência da cidade de Altamira. O cadastro único, o título de eleitor, tem que ser necessariamente daqui, porque é um dos requisitos pra poder comprovar domicílio aqui de Altamira.”, explicou.
Para Altamira foram disponibilizados 504 apartamentos, mas somente no primeiro dia, segundo a prefeitura, mais de 1.000 pessoas já passaram por aqui. Segundo a Prefeitura, o cadastro funcionará somente por ordem alfabética:
“O público é direcionado especificamente para as letras determinadas. Quem perder a chance de ser atendido hoje, vai ser passado novas diretrizes posteriormente.”, falou a coordenadora do CadÚnico.