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Criança de 2 anos morre ao ser levada para o hospital com sinais de violência e hematomas pelo corpo em Anapu

Madrasta, que foi presa, alegou que enteado havia caído da cama, o que não convenceu os policiais

Gustavo Freitas
Por: Gustavo Freitas Fonte: Polícia Civil
02/12/2024 às 12h47 Atualizada em 02/12/2024 às 13h04
Criança de 2 anos morre ao ser levada para o hospital com sinais de violência e hematomas pelo corpo em Anapu
Foto: Divulgação

Uma mulher, que não teve o nome divulgado, foi presa em flagrante pela Polícia Civil, suspeita da morte de Carlos Rian Henrique Cardoso, uma criança de apenas 2 anos, que morreu após apresentar múltiplos hematomas e afundamento craniano.

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A investigação teve início após uma notificação conjunta do Hospital Municipal de Anapu e do Conselho Tutelar, que comunicaram o óbito da criança às autoridades.

Versão Inconsistente

No primeiro depoimento à polícia, a madrasta da vítima afirmou que o menino havia sofrido uma queda da cama, o que teria provocado as lesões. No entanto, a explicação foi considerada inconsistente pela equipe policial, que não encontrou elementos que sustentassem essa versão.

Ao ser levada até o local onde a suposta queda teria ocorrido, os investigadores constataram condições precárias de moradia, além de sinais de insalubridade no ambiente. A altura da cama também foi analisada e apontada como incompatível com as graves lesões descritas pelo médico que atendeu a criança.

Autuação em Flagrante

Diante das evidências, depoimentos colhidos e análise das condições em que o menino foi encontrado, a mulher foi autuada em flagrante por homicídio qualificado. A suspeita encontra-se à disposição da Justiça e permanece sob custódia enquanto as investigações seguem em andamento. A Polícia Civil continua a apuração do caso para esclarecer as circunstâncias da morte de Carlos Rian. O Conselho Tutelar também acompanha a situação e reforça o monitoramento de possíveis outros casos de negligência ou violência doméstica na região.

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