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Fumaça: Como está qualidade do ar em Altamira?

Confira as orientações do Ministério da Saúde 

Gustavo Freitas
Por: Gustavo Freitas
29/11/2024 às 09h48 Atualizada em 29/11/2024 às 09h57
Fumaça: Como está qualidade do ar em Altamira?
Foto: Markelle Lereno/TV Vale do Xingu

A cidade de Altamira, no sudoeste do Pará, amanheceu na última quinta-feira (28), envolta em uma espessa camada de fumaça, resultado das queimadas. O fenômeno, que alterou drasticamente a qualidade do ar, está relacionado ao aumento de focos de incêndio no estado do Pará, que lidera o ranking nacional com 651 focos detectados nos últimos dois dias. Apenas entre 1º e 21 de novembro, foram registrados 5.967 focos, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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A professora doutora em Geografia, Livânia Norberta, explicou que a fumaça que atingiu Altamira pela manhã é resultado da intensa concentração de queimadas nas regiões do sudoeste do Pará e do Baixo Amazonas.

Dados do painel de monitoramento PurpleAir apontam que a qualidade do ar em Altamira está atualmente classificada como aceitável. No entanto, a exposição prolongada por 24 horas pode representar riscos à saúde, especialmente para pessoas mais sensíveis à poluição atmosférica, como crianças, idosos e gestantes.

A fumaça, invisível a olho nu em suas partículas mais finas, age como um inimigo silencioso, causando problemas respiratórios que podem se agravar em casos de exposição contínua.

Orientações Ministério da Saúde:

  • Aumentar a ingestão de líquidos para proteger as vias respiratórias;
  • Permanecer em ambientes fechados e ventilados;
  • Evitar atividades físicas ao ar livre durante os horários de maior concentração de poluentes, especialmente entre 12h e 16h;
  • Usar máscaras adequadas, como N95, PFF₂ ou P100, que oferecem maior proteção contra partículas finas;
  • Atenção redobrada para crianças, idosos e gestantes, que devem buscar atendimento médico em caso de sintomas respiratórios.

Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde mostram que em Altamira, em setembro, 222 pessoas procuraram atendimento médico por casos de síndrome gripal, já outubro foram 68, enquanto em novembro, 8. A procura também está relacionada a fumaça intensa na cidade.

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