A pulverização via drones só cresce no Brasil, no Pará, na região do Xingu, uma empresa se destaca com a oferta da tecnologia e precisão para lavouras e pastagens. Eles ganharam o céu do agro brasileiro de dia ou de noite. Com aplicação eficaz de defensivos agrícolas, os drones vêm como alternativa de enfrentar a falta de mão de obra no campo.
"O problema do uso humano nos tratores tem a ver com a contaminação. Com o drone temos o contato mínimo, a quantidade são menores, bem concentradas", relata o empresário Lucas Schubert.
A Transamazônica e Xingu também é promissora com o cultivo do cacau com a responsabilidade de 40% da produção ao nível nacional. Lucas abriu uma empresa especializada em pulverização e semeadura eficiente.
"O drone evita desperdícios. Ele joga na área que foi mapeada", diz o empresário.
É com os drones que eles fazem o controle de ervas daninhas e combatem pragas nas lavouras e pastagens. Nessa época do ano, em uma fazenda em Altamira, sudoeste do Pará, as lagartas deram dor de cabeça para um fazendeiro. Para resolver o problema, ele acionou a empresa do Lucas.
"Sempre os produtores nos contratam e precisa ser urgente porque em eu ma semana você já tem uma pastagem comprometida", diz Lucas.
A tecnologia chegou com força ao campo. Com capacidade de armazenar 30 litros de defensivos agrícolas. Em um dia de trabalho pode atingir uma área de 80 Hectares.
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Um levantamento feito através do Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant), vinculado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostrou que são aproximadamente 5.269 drones agrícolas trabalhando no país. Os registros apontam crescimento de, 375% em relação a 2022. O número que saltou nos últimos anos abre novas oportunidades no mercado. O André, por exemplo, abandonou a profissão de estoquista para ser piloto de drones. Ele fez o curso e não pensa em abandonar a área.
Além do André, mais três funcionários foram contratados. Lucas também é advogado e se encontrou no agronegócio. Com forte ligação no campo e atravessando gerações de uma família mineira que acreditou no Pará, o foco é crescer cada vez mais mostrando que é possível ter economia e precisão.