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Jovem com fratura no maxilar precisa de leito para o Hospital Regional em Altamira 

Segundo os pais, Jamile precisa urgentemente de um leito para dar início ao tratamento especializado

Gustavo Freitas
Por: Gustavo Freitas
08/11/2024 às 09h06 Atualizada em 08/11/2024 às 09h14
Jovem com fratura no maxilar precisa de leito para o Hospital Regional em Altamira 
Foto: Reprodução

A família de Jamile Silva, jovem internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Altamira, no sudoeste do Pará, após um acidente de trânsito, busca apoio para acelerar a transferência da filha para o Hospital Regional Público da Transamazônica. 

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“Desde o dia que ela deu entrada na UPA disseram que foi solicitado o leito no regional, mas fui na SESPA e disseram que ela só pode ser transferida se passar com um profissional buco maxilar e ele só vai estar disponível, segunda”, diz a mãe Janete dos Santos.

Segundo os pais, Jamile precisa urgentemente de um leito para dar início ao tratamento especializado.

“No momento ela não está se alimentando, nem de soro, sonda, nada. Minha filha não aguenta até segunda-feira”.

Jamile sofreu um acidente enquanto trafegava em uma motocicleta na estrada que dá acesso à comunidade Princesa do Xingu, no último dia 03 de novembro. A jovem estava sozinha no veículo quando teria perdido o controle da direção e caiu, sofrendo fraturas. Preocupados com a gravidade do quadro e o risco de piora, os pais aguardam por uma solução rápida para garantir que a ela receba o atendimento necessário.

“Nós não temos mais o que fazer, estamos desesperados, cadê o estado para disponibilizar mais hospitais aqui em Altamira? Eu sei que a demanda é grande, mas só um hospital não vai dar de atender todo mundo, e a minha filha está precisando de socorro”, relata a mãe de Jamile.

Por meio de nota a Prefeitura de Altamira, por meio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), informa que o município está prestando toda a assistência necessária à paciente.

A mesma deu entrada no dia 3 de novembro e, no mesmo dia, foi realizada uma tomografia de crânio que descartou fraturas cranianas, hemorragias cerebrais ou lesões intracranianas, eliminando riscos iminentes de morte. No entanto, foi identificada uma fratura transversa na mandíbula, o que explica a dificuldade inicial em se alimentar. Ela está atualmente em dieta líquida e pastosa.

A paciente será encaminhada para uma nova tomografia de face. As avaliações com o especialista bucomaxilofacial no Hospital Regional Público da Transamazônica, ocorrem às segundas-feiras, motivo pelo qual ainda não foi avaliada.

Mesmo assim, o município está se responsabilizando pelos cuidados, e amanhã pela manhã a paciente será encaminhada ao Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) para uma avaliação do bucomaxilo, a fim de determinar a gravidade da fratura e a necessidade de cirurgia. A UPA destaca que esse tipo de atendimento para vítimas de trauma não é responsabilidade padrão do CEO, que normalmente atende a casos de atenção primária. No entanto, conseguimos esse suporte em prol da paciente.

Em relação ao leito, esclarecemos que esta decisão não compete à UPA ou ao município, e sim à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), ficando a cargo do Estado.

Por meio de nota a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA) informa que a paciente está cadastrada no Sistema Estadual de Regulação e é acompanhada pela equipe de regulação estadual para viabilização de leito.

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