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Polícia impede avanço de grupo criminoso em Altamira

Com a prisão do bando as investigações seguem

Gustavo Freitas
Por: Gustavo Freitas
05/11/2024 às 13h54 Atualizada em 06/11/2024 às 10h24
Polícia impede avanço de grupo criminoso em Altamira
Foto: Policia Civil

Denominada "Rubrum Imperium", a operação deflagrada pela Polícia Civil, em Altamira e Medicilândia, no sudoeste do Pará, revelou como membros de um grupo criminoso com atuação na região, estava convocando criminosos de outros estados para reforçar as ações da organização.  

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"Esse trabalho que as organizações criminosas fazem é com esse sentido de procurar expandir o território, quanto mais pessoas recrutarem, mais espaço ocupam e poder financeiro" afirma o Comandante da Polícia Militar.

"Estamos sempre fazendo o trabalho de inteligência com o intuito de evitar a atuação de facções criminosas aqui em Altamira e muitos desses homicídios são relacionados a disputa por territórios, e esse trabalho é importantíssimo"

Com informações sobre o esquema, a polícia passou a monitorar os passos de Flávio Henrique, que havia chegado recentemente em Altamira, e na companhia da esposa, tinha a missão de comandar o comércio de entorpecentes para o grupo. 

"Essa atuação conjunta, tem se mostrado bastante eficiente no crime organizado, isso reflete a uma redução de praticamente 80% dos homicídios no ano passado. Essa operação está se expandindo por toda a região, em Medicilândia, por exemplo, onde teve uma prisão significativa", diz o Delegado Polícia Civil Vitor Vargas.

Conforme a polícia, o local escolhido pelo grupo para iniciar a expansão do comércio ilegal, era o bairro São Joaquim, populoso, com rápido acesso a cinco bairros, além da rodovia Transamazônica. A partir das estruturas que já existiam na localidade, o grupo planejava iniciar uma ofensiva a uma organização rival, e assim, dominar o tráfico de drogas em Altamira.

Durante a ação deflagrada, a polícia prendeu sete pessoas envolvidas no esquema, entre elas, Flávio Henrique Oliveira dos Santos e sua companheira, Clara Luisa de Oliveira Moura. A polícia já sabe que os presos fazem parte de uma ala do grupo que é comandada diretamente do Amazonas. Entre as marcas registradas do grupo, está a violência.

"Há um tempo estávamos com a nossa inteligência das duas instituições para identificar algumas ameaças e através disso tivemos informações que levou ao início da operação, que culminou na prisão dessas pessoas relacionadas a organizações criminosas que estavam aqui em Altamira", relata o Comandante Polícia Militar

Com a prisão do bando as investigações seguem. O grupo já está no Complexo penitenciário em Vitória do Xingu, onde aguarda uma decisão da justiça. Nesta segunda, a Polícia Militar confirmou a prisão de outras quatro pessoas, 3 homens e uma mulher, em Medicilândia, entre os presos estão Gustavo Babão e Leandro Branquinho, os dois teriam ligação com crimes registrados em Altamira

"Estamos sempre fazendo o trabalho de inteligência com o intuito de evitar a atuação de facções criminosas aqui em Altamira e muitos desses homicídios são relacionados a disputa por territórios, e esse trabalho é importantíssimo",  finaliza o Comandante. 

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