O PIX meio mais famoso de pagamento terá mudanças a partir do dia 1º de novembro deste ano. A medida busca evitar golpes em clientes que utilizam essa forma de pagamento.
Dona Maria Consueide é comerciante, de uns tempos para cá acompanha as mudanças na tecnologia, ela conta que raramente recebe o pagamento do que vende em dinheiro vivo, e que hoje a modalidade de pagamento preferida dos clientes é o PIX.
“Olha, eu entendo assim que para um público será muito benéfico, né? Principalmente em relação a roubo e fraudes, agora para nós comerciantes fica um pouco difícil porque nós lidamos com valores mais altos e para aumentar esse limite vamos ter que fazer todo um termo burocrático.”, diz a comerciante.
Porém, para alguns essa modalidade vem abrindo portas para novos tipos de golpes e para mudar isso, a partir de 1º de novembro, o Pix passará por mudanças conforme anunciou o Banco Central. Uma das principais novidades será o limite de R$ 200 por transação para dispositivos que não estejam cadastrados pelos clientes nos bancos. No total, será permitido transferir até R$ 1.000 por dia nesses casos. Essa exigência de cadastro vale apenas para dispositivos que nunca foram usados para realizar um Pix por aquele usuário.
O objetivo é dificultar fraudes em que o criminoso obtém as credenciais dos clientes, como login e senha, por roubo ou engenharia social.
Em 6 de setembro de 2024, o Pix bateu o recorde de transações diárias, com 227,4 milhões de operações e R$ 108,4 bilhões transferidos. O recorde anterior foi em 5 de julho, com 224,2 milhões de transações. Com a mudança, as instituições financeiras deverão implementar novas soluções para o registro, exclusão, alteração, portabilidade e reivindicação de posse das chaves Pix, além de aprimorar os processos de entrada e saída de recursos nas contas.
Entre as novas exigências estão:
O Banco Central espera que essas ações, como o uso de limites de tempo para autorizar transações e o bloqueio cautelar, ajudem a reduzir o número de golpes envolvendo o Pix.