O professor Denilson Oliveira, atua na educação indígena no município de Altamira, sudoeste do Pará. Ele e outros colegas seguiam viagem até as aldeias Parakanã, Apyterewa e Raio de Sol, mas ao chegar nesse trecho do rio Xingu com correnteza e pedras precisaram sair da embarcação a pedido do piloto. Os educadores foram caminhando pelas pedras até um local onde iriam esperar a passagem da voadeira que naufragou.
“Antes de nós chegarmos na cachoeira, nós paramos no pedral, onde o piloto pediu para que nós descêssemos da embarcação e tirassemos os nossos pertences, como notebook e as malas com as nossas roupas. E não foi sobrecarga, pois nós estávamos subindo o pedral para que ele pudesse subir a cachoeira e nós seguimos andando.”, diz o professor.
O acidente aconteceu em um trecho do rio Xingu conhecido como “Cachoeira do Porcão”. Além do susto, os professores perderam alimentação que haviam comprado para passar o período na aldeia. O prejuízo está estimado em mais de cinco mil reais.
Por meio de nota, a SEMED informou que todos os ocupantes da lancha que afundou no rio Xingu, foram resgatados sem ferimentos, e que devido às condições típicas da época, agravadas pela grande estiagem, especialmente esta localidade se torna rota de constantes acidentes. A nota finaliza dizendo que a Semed presta toda a assistência aos servidores e reitera que, mesmo com o susto, os prejuízos foram materiais e todos saíram ilesos. Nessa época devido à seca que afeta os rios da Amazônia, os pilotos revelam que os desafios do transporte fluvial se tornam gigantescos.