Francisco Neto, de 11 anos, vítima de um acidente com uma caminhonete escolar no dia 09 de outubro na área rural de Pacajá, sudoeste do Pará, está se recuperando no Hospital Regional da Transamazônica, após sofrer um traumatismo craniano. A mãe da criança conversou com a equipe de jornalismo da Vale do Xingu, e deu mais detalhes da recuperação.

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“Diante da situação que ele chegou aqui, até os médicos estão dizendo que é um milagre. Hoje, na tomografia, o rapaz disse que ele tinha evoluído muito, chegou aqui quase apagado, mas graças a Deus, ele está bem melhor.”, diz a mãe da criança Renailza Linhares.

Renailsa Linhares, mãe do pequeno Francisco Neto, de apenas 11 anos, que está internado desde o dia 09 de outubro na U.T.I pediátrica do Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira, sudoeste do Pará. Ele foi vítima de um traumatismo craniano, após sofrer um acidente grave com uma caminhonete escolar na área rural da cidade de Pacajá. Se recuperando, a mãe da criança agora comemora a evolução de melhora do filho.

Ainda muito emocionada, ela contou como foi ter recebido a notícia de que o filho tinha sofrido um acidente, e o desespero para o encontrá-lo.

“Foi um susto muito grande, um susto de quase não conseguir subir na moto para ir no local do acidente. E chegando lá eu não encontrei, e eu vi a pessoa, falando “cala a boca que ela chegou”, e aquilo me desesperou, e eu sabia que tinha acontecido algo mais grave, e eu travei que tiveram que colocar a minha perna em cima da moto para eu conseguir subir. E quando eu cheguei no hospital, eu vi um monte de criança sentada, só não vi o meu, e uma pessoa falou assim “o teu menino tá bem”, só tem um pequeno ali que tá quase morto, ela pensou que um negão lá era meu filho devido à minha cor, e no final, o outro pequeno era o meu, e aquilo me desesperou.”, afirma Renailza.

Em um vídeo que circula em redes sociais, é possível ver a caminhonete que era usada para transportar os alunos em situação precária, em um trecho do vídeo uma pessoa pede para que os alunos não passem à frente do veículo, antes do transporte prosseguir, devido à falta de freio, as imagens também mostram uma ponte totalmente comprometida.

“O veículo era inadequado, e não tinha freio, para as crianças era uma aventura, mas a gente sabe que isso é perigoso, e nós pais, não sabíamos direito que o veículo estava daquele jeito, é um perigo enorme que nossos filhos estavam correndo, e as autoridades sabiam disso, e o engraçado é que os filhos deles eles não colocam para andar nesses veículos.”

Agora, ela aguarda a alta do filho para retornar para casa, e voltar a rotina normal. “Uma sensação de alívio, saber que o meu filho vai sair da U.T.I e vamos retornar para casa. E só de saber que ele está consciente, andando e comendo, eu fico aliviada". Finaliza a mãe de Francisco.