Segundo informações da polícia, no último sábado (05), um bebê identificado como Bryan, de apenas 1 ano e 6 meses, estava com a mãe em uma chácara, próximo ao Parque de Exposições da cidade de Pacajá, no sudoeste do Pará, quando teria entrado na represa sem a mãe ver.
Ao perceber que a criança não estava em casa, decidiu procurá-lo pelas proximidades, foi quando encontrou o menino boiando nas águas da represa. Desesperada, a mãe pegou o filho das águas e correu até o Hospital Municipal de Pacajá, mas durante o atendimento junto a equipe médica foi constatado que a criança já estava morta.
A mãe procurou a delegacia de Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrências e uma equipe foi até o local onde aconteceu o afogamento para fazer o levantamento das primeiras informações sobre o caso. A princípio, a polícia trabalha com a hipótese de acidente, mas um inquérito foi aberto para investigação. O corpo do bebê foi encaminhado até a Polícia Científica de Tucuruí, sudeste, para passar por exames de necropsia. A polícia apura ainda se havia mais pessoas no momento do acidente.
O Brasil enfrenta uma situação preocupante em relação a afogamentos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) e Agência Brasil, em 2024, foram registradas cerca de 5.488 mortes por afogamento, o que representa uma média de 15 mortes por dia. A maioria das vítimas são homens, e 70% dos casos ocorrem em águas doces, como rios e lagos.
As crianças também estão vulneráveis, sendo o afogamento a segunda principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos e a quarta entre os jovens de 5 a 24 anos.