O idoso Jonas Pereira, de 72 anos, começou a vomitar e sair sangue nas fezes, o que preocupou a família que procurou um médico. Durante os exames, o profissional suspeita que Jonas tenha câncer.
O idoso começou a passar mal e a família decidiu interná-lo na Unidade de Pronto Atendimento de Altamira, no sudoeste do Pará, para tentar conseguir um leito para alguma unidade de alta complexidade. O paciente passou por exames há cerca de 15 dias e desde então tem se sentido mal.
“Em relação ao tumor estamos aguardando chegar a biópsia para saber se é benigno ou maligno, para que possamos tomar uma providência, mas hoje ele está na UPA, lá não tem a estrutura necessária para o caso dele, pois precisa de um lugar mais apropriado para o caso dele que é muito grave”, afirma o filho do idoso, Samuel Scherlly Gonçalves.
Por enquanto, o idoso segue internado na unidade de inalação na UPA. Uma solicitação foi feita pela equipe médica da unidade hospitalar. Desesperada, a família entrou em contato com a nossa equipe de reportagem para pedir agilidade na transferência de Jonas.
“E queremos fazer essa transferência porque ele precisa de um acompanhamento com o profissional necessário”, diz Samuel.
Uma biópsia foi coletada e enviada para análise laboratorial. Segundo a família, Jonas está com duas úlceras e também um tumor. Agora, eles esperam que o paciente consiga um leito para seguir com o tratamento adequado contra a doença.
“O médico falou que às vezes demora 30 dias e isso é muito tempo para a gente que é da família, porque no documento diz que é de caráter de urgência e queremos um acompanhamento rápido”, relata o filho.
Em nota a Prefeitura de Altamira, por meio da direção da Unidade Pronto Atendimento (UPA), informa que o paciente em questão, senhor Jonas Pereira de Souza, de cartão SUS no 704 5083 5580 5111, é um paciente com um quadro grave que necessita de internação em um hospital de alta complexidade como o Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT). Outros, sim, ressalta que todos os esforços que cabem ao município estão sendo realizados a fim de que o paciente seja transferido para a unidade onde deve ser acompanhado.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA) também declarou por meio de nota que o paciente está cadastrado no Sistema Estadual de Regulação e é acompanhado pela equipe de regulação estadual para viabilização de leito. Apesar do perfil de atendimento ser de gestão de saúde municipal, a Sespa monitora a assistência ao paciente pela rede estadual.
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