Polícia Civil esclarece perícia realizada no carro do candidato Matheus Sousa (PL), que, no dia 28 de setembro, em Uruará, sudoeste do Pará, foi supostamente alvo de um atentado.
Após o crime ser denunciado pela equipe do candidato, que precisou levá-lo a uma clínica médica no município, imagens do veículo e do próprio Matheus foram disponibilizadas. Em um vídeo, é possível vê-lo com o braço enrolado na bandeira do Brasil e a camisa manchada de sangue. Em outra parte das imagens, o interior do carro é mostrado, com a janela do passageiro quebrada.
O candidato permaneceu na clínica, onde recebeu atendimento e precisou passar a noite em observação. Assim que tomou conhecimento do fato, a Polícia Civil de Uruará iniciou as investigações e encaminhou o carro, uma caminhonete, para perícia.
No laudo, destaca-se que os projéteis transfixaram o vidro da porta que um deles atingiu e transfixou o braço direito da vítima. A ausência de projéteis e danos no interior do veículo indica que os disparos podem ter ocorrido com a porta aberta.
Segundo a equipe do candidato, no veículo estavam ele, um segurança e o candidato a vereador, investigador Sílvio Alex. Segundo a nota divulgada, houve troca de tiros, mas, além do candidato ferido no braço, ninguém mais ficou ferido.
A polícia não descarta a possibilidade de que Matheus tenha sido alvo de uma ação criminosa e continua com as investigações. O caso está sob responsabilidade da delegacia de Uruará, que busca identificar os responsáveis pelos disparos.
Nas redes sociais, o candidato fez uma live e reafirmou que o ocorrido foi um ato político. Durante a transmissão, que durou 12 minutos e 33 segundos, ele mostrou uma captura de tela de uma mensagem ameaçadora que teria recebido e desmentiu que sua esposa estivesse no carro durante o atentado. Antes de encerrar o vídeo, Matheus criticou as publicações que repercutiram o resultado da perícia e mostrou o ferimento no braço, resultado do tiro que sofreu no incidente.
"Quero dizer para vocês que oque aconteceu comigo eu não desejo para ninguém. O crime, eu afirmo para vocês, ele foi político. Eu não devo nada para ninguém nessa cidade.", afirma o candidato.
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