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Estudantes da UFPA conhecem tecnologias do Vale do São Francisco e vislumbram novas possibilidades para a Transamazônica

Visita técnica levou alunos de Engenharia Agronômica ao maior polo de fruticultura do Brasil, destacando o potencial da agricultura irrigada e incentivando a adoção de novas práticas agrícolas na região amazônica

Raiany Brito
Por: Raiany Brito
26/09/2024 às 14h43 Atualizada em 26/09/2024 às 18h08
Estudantes da UFPA conhecem tecnologias do Vale do São Francisco e vislumbram novas possibilidades para a Transamazônica
Foto: Reprodução

O Gabriel Cavalheiro foi um dos 32 visitantes entre alunos, professores e técnicos da Universidade Federal do Pará (UFPA), campus Altamira, sudoeste do Pará, que visitaram o Vale Irrigado do São Francisco. O acadêmico de Engenharia Agronômica conheceu de perto os sistemas utilizados na produção de frutíferas no nordeste brasileiro.

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"O meu TCC é voltado na Agricultura de Precisão, eu também sou filho de agricultor e me chamou muito atenção o protocolo, a rastreabilidade.", explica o estudante de Agronomia.

O Vale do São Francisco é uma das regiões mais importantes para a agricultura irrigada no Brasil. Localizado no semiárido nordestino, tendo como principal eixo o rio São Francisco, que atravessa a região. A tecnologia e o uso das águas garantem produção o ano todo. Entre os produtos que mais se destacam estão as uvas e as mangas. A cidade de Petrolina–PE e a vizinha Juazeiro–BA são conhecidas como o maior polo produtor e exportador de frutas frescas do Brasil. 

Quem participou da visita voltou com novas experiências e com o desejo de aplicar conhecimentos aqui na Transamazônica que se destaca com outras culturas, mas que também podem ter alta produtividade com adoção de tecnologias. 

"O que mais me chamou à atenção foi ver novas culturas e que podemos trazer também para a nossa realidade. (...) Temos que trazer a tecnologia de lá, lá são frutíferas, aqui podemos aproveitar algo para o cacau.", afirma Gabriel Cavalheiro.

Essa foi a primeira vez que os acadêmicos saíram para uma visita técnica fora do território paraense. A experiência durou dez dias, resultando ainda na parceria com a Embrapa Semiárido de Petrolina. 

"O objetivo foi conhecer outras tecnologias, por exemplo, lá eles produzem a uva Vitória que dá 30 toneladas por hectare. Fizemos parceria com a Embrapa Semiárido, os alunos puderam ver pera no nordeste.", afirma Miguel Alves Júnior, professor doutor da UFPA.

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