Mais de 200 mil quelônios são soltos em 2023 no rio Xingu

O Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Tabuleiro do Embaubal, localizado em Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará, celebra as iniciativas de preservação, monitoramento e reintegração de quelônios no rio Xingu. Ao longo dos anos, o Refúgio se consolidou como um dos maiores berçários para tartarugas-da-amazônia, tracajás e pitiús, se destacando na proteção dessas espécies e de outros animais.

Em 2023, a parceria entre o Estado, representado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), e a Norte Energia, resultou na reintrodução bem-sucedida de mais de 200 mil filhotes à natureza. Esse marco demonstra o comprometimento das equipes envolvidas e destaca a conservação dessas espécies ameaçadas de extinção.

Com a chegada de 2024, as atividades de monitoramento e proteção dos quelônios no Tabuleiro do Embaubal permanecerão prioridades. Os resultados do ano anterior serve como motivação para intensificar os esforços não apenas nesta Unidade de Conservação, mas em todo o Estado do Pará.

A importância da conservação dos quelônios desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio ecológico. Além de serem espécies necessárias da biodiversidade amazônica, esses animais contribuem para a dispersão de sementes e o controle de pragas nos rios.

O processo de monitoramento, coleta e liberação dos animais é realizado com cuidado, seguindo rigorosamente as normas estabelecidas pelos órgãos oficiais. Antes da soltura, os filhotes são diariamente acompanhados por biólogos, técnicos ambientais e voluntários, dedicados a garantir o período adequado de liberação, assegurando a sobrevivência e adaptação dos quelônios ao ambiente natural.

Essa iniciativa bem-sucedida no Revis Tabuleiro do Embaubal é fruto da colaboração entre diversas entidades, incluindo a Norte Energia, responsável pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).