Saboroso, nutritivo, um alimento indispensável para o nortista e que também alcançou mercados em outras regiões do Brasil. O açaí é parte da cultura amazônica e também cresce em áreas plantadas.
Segundo um levantamento feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), houve um crescimento de cerca de, 675% em território nacional do açaí em terra firme nos últimos doze anos. O Momento Agro é um oferecimento do Auto Posto Maverick - Sempre perto de você.
Ao longo dos anos, a Embrapa desenvolveu esses açaizeiros por meio das cultivares BRS Pará lançada em 2005 e BRS Pai dÉgua em 2019. Genética melhorada e as únicas ofertas no mundo para o plantio em terra firme, já que a palmeira é proveniente de áreas de várzea.
O jornalismo da Vale do Xingu acompanhou uma palestra voltada sobre o manejo da cultura do fruto em terra firme que aconteceu no campo experimental da Embrapa, na BR-230, km 23, em Altamira, sudoeste do Pará, com a presença de especialistas na produção de açaizeiros com mais sabor e qualidade.
Com porte mais baixo e de fácil manejo, a BRS Pará registra mais produtividade com o melhor aproveitamento da polpa. Já a BRS Pai d’Égua chega a a produzir 40% no período da entressafra e 60% na safra.
"Lá na nossa roça no km 88, estamos iniciando, e hoje na nossa região tudo que a gente faz vende e quando você vem para um curso desse aqui falar sobre o açaí é muito importante.", disse o produtor rural, Carlos Ferreira, na época.
O levantamento mostrou que o Pará, Amazonas, Maranhão, Rondônia, Bahia, Amapá e Roraima estão na lista dos estados que mais adotaram a tecnologia para expandir as plantações. De 6.886 hectares em 2010 houve um salto para 53.374 hectares em 2022. O cultivo que é feito em terra firme aquece as vendas, pois aumenta a oferta nos mercados.
"O BRS-Pará foi desenvolvido para áreas não alagadiças, mas isso não significa que ela não precisa de água, inclusive a Embrapa recomenda que ela seja plantada junto com um sistema de irrigação. O BRS - PaidÉgua que têm grãos menores com maior rendimento de polpa.", explica Guilherme Brito, Supervisor da Embrapa.
Mín. 22° Máx. 39°