A Angélica Santos é uma das estudantes do curso de informática do Instituto Federal do Pará (IFPA) e participará da 15ª Olimpíada de História que acontecerá na Universidade de Campinas, em São Paulo. Angélica participa de uma turma de seis alunos que irão para esse campeonato que acontece nos dias 27 e 28 de agosto.
"Em cada fase existe uma nota de corte que vai determinar se as equipes vão passar para a próxima fase e a gente passou com uma nota entre 8 e 9. As duas equipes, inclusive, uma equipe foi uma das melhores equipes do estado do Pará e as provas acontecem em todas as fases que irão determinar nosso desempenho na olimpíada", afirma a estudante.
Cerca de 30 mil estudantes participaram das primeiras fases que aconteceram de forma online. A turma de 6 alunos do IFPA em Altamira, no sudoeste do Pará, que irão participar divididos em dois grupos estão entre os 340 finalistas. A Fernanda é estudante da instituição há 1 ano e meio e conta como que foi a preparação e o desempenho para chegar até a final do concurso.
"A gente se preparou bastante, alguns professores de português nos ajudaram e se disponibilizaram em fazer várias oficinas conosco e para falar a verdade, estamos bem ansiosos porque não sabemos o que nos esperava durante a olimpíada, e durante as fases fomos aprendendo um pouco mais, cada vez que a gente passava de fase também", explica Fernanda Kauanny.
A Flávia Ribeiro atua como professora de história no IFPA, Campus Altamira e auxiliou os estudantes durante os meses antes das olimpíadas começarem até essa fase final e sempre apoiou o sonho dos alunos em participar de um evento grande como as olimpíadas.
"O foco dessa olimpíada foi a história indígena, a gente aqui tem de alguma forma um material privilegiado. Trabalhamos muito com as comunidades indígenas, mas os temas centrais são da história do Brasil já que a olimpíada carrega esse nome", explica a professora.
"então foram questões sobre escravidão, em discussões até atuais que normalmente não chegam a escola, mas com a ONHB conseguimos colocar essas discussões para eles e fazem um trabalho primoroso", complementa.
Mas para chegar até São Paulo, a equipe precisa custear os gastos com a viagem. Uma vakinha online foi criada pelo grupo onde fazem a arrecadação do dinheiro com a meta de 20 mil reais.
"Como os gastos daqui até Campinas são caros, a nossa escola está ajudando, porém, ela não consegue suprir com todos os gastos que iremos precisar, como as passagens aéreas, alimentação e estadia, por isso pedimos recursos para quem puder ajudar com essa viagem", afirma Angélica Santos.
Quem puder ajudar pode acessar o endereço eletrônico da vakinha online: www.vakinha.com.br/vaquinha/onhb-15-alunos-ifpa-campus-altamira.
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