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Funcionário público é preso por suposto envolvimento em invasões de terras na região do Xingu

Suspeito trabalha na Câmara de Vereadores de Vitória do Xingu

Markelle Lereno
Por: Markelle Lereno Fonte: Por Marinaldo Barros
30/12/2022 às 10h48 Atualizada em 02/01/2023 às 18h57
Funcionário público é preso por suposto envolvimento em invasões de terras na região do Xingu
Foto: Marinaldo Barros/Confirma Notícia

Um funcionário da Câmara de Vereadores do município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, foi preso na manhã desta sexta-feira (30), no município. Ele é suspeito de liderar grupos criminosos que invadem terras na região.

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Alex Lima Castro chegou à Seccional Urbana de Altamira sem algemas. Ele foi preso pela Delegacia de Conflitos Agrários (DECA). Segundo a Polícia Civil, já havia um mandado de prisão emitido pela comarca do município contra Alex, que foi encontrado em casa. Alex é um dos suspeitos de liderar um grupo criminoso que supostamente agia armado. Além disso, o grupo ainda estaria praticando invasões de terras na região do Xingu.

As investigações da polícia conseguiram identificar que pelo menos duas fazendas teriam sido invadidas pelo mesmo grupo. A abordagem dos criminosos era violenta, funcionários chegaram a ser ameaçados. Árvores também teriam sido derrubadas, o que configura crime ambiental. A defesa de Alex nega as acusações.

"Não procede todas essas acusações contra Alex, o que aconteceu é que existiam fazendeiros que estariam sem a documentação dessas terras, mas é claro que isso não dá o direito de invasão.", afirma o advogado de defesa, Tanaelson Dias.

O suspeito foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu ainda pela manhã. Esta semana essa não foi a única prisão relacionada a invasões de terras, a DECA deflagrou a Operação "Danger" que chegou até outras três pessoas que teriam envolvimento no crime na área rural do município de Anapu, sudoeste paraense. Os suspeitos foram encaminhados para a Seccional Urbana de Altamira, onde prestaram depoimento e seguem a disposição da Justiça. Apesar da semelhança, os casos são distintos.

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